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A volta




Dormiu, no espaço do tempo.

Procurou e perdeu-se no vento.

Nada é pouco quando tudo

é o que acontece.

Tudo é nada quando não

é o que se merece.

Foi em busca do sonho,

que parecia tão longe.

Mas não há verdade

que a natureza esconda.

Ela revela o todo.

Ela controla o tempo.

Ela inspirou o moço,

que se salvou do momento.

Essa subida escarpada,

com espinhos que arranham as pernas,

vira trilha floreada,

com o avanço do pensamento.

Do olhar que se apaga ao

encontro da luz acesa,

o perdido no tempo

revelou sua proeza.

Porque é nas conquistas da vida

que o humano revela

o quanto vale a sua gentileza.

Avante à eternidade,

a gente refaz nosso caminho.

Caiu da árvore sem versos,

mas sobreviveu e está

de volta ao ninho.

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