A volta
- Luciano Lopes
- 16 de out. de 2020
- 1 min de leitura

Dormiu, no espaço do tempo.
Procurou e perdeu-se no vento.
Nada é pouco quando tudo
é o que acontece.
Tudo é nada quando não
é o que se merece.
Foi em busca do sonho,
que parecia tão longe.
Mas não há verdade
que a natureza esconda.
Ela revela o todo.
Ela controla o tempo.
Ela inspirou o moço,
que se salvou do momento.
Essa subida escarpada,
com espinhos que arranham as pernas,
vira trilha floreada,
com o avanço do pensamento.
Do olhar que se apaga ao
encontro da luz acesa,
o perdido no tempo
revelou sua proeza.
Porque é nas conquistas da vida
que o humano revela
o quanto vale a sua gentileza.
Avante à eternidade,
a gente refaz nosso caminho.
Caiu da árvore sem versos,
mas sobreviveu e está
de volta ao ninho.
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